“Ontem contra a Grécia, o Brasil não pode dar tantas armas aos inimigos não, principalmente essa arma de arremessos de fora, que a Grécia tem vários atletas capazes de realizar.”
Foram as minhas palavras no texto sobre a vitória sobre o Líbano. Dito e feito, o Brasil perdeu por 20 pontos pra Grécia e vai fazer o confronto com os alemães, que já era esperado desde o sorteio dos grupos do torneio.
O jogo: o 1º quarto foi bastante equilibrado, dando esperanças aos brasileiros; a marcação dos brasileiros estava boa dentro do garrafão, mas no perímetro continuava a dar os mesmos espaços, para os arremessos de três pontos do adversário.
Os gregos aproveitaram esse espaço, principalmente Fotsis, os gregos tiveram um aproveitamento dos três pontos de 4/6 no 1 quarto. Mas no ataque os brasileiros estavam no mesmo nível dos gregos, tanto que o 1 quarto acabou com a vantagem dos gregos, só por um ponto, 18-17. Achei a movimentação no ataque brasileiro melhor do que no jogo contra o Líbano. Mas parou por aí a boa apresentação da seleção, os gregos começam a levar vantagem nos rebotes, principalmente ofensivos.
Os gregos começam a girar mais a bola no ataque, e a fazer marcação pressão em toda a quadra, e criou muita dificuldade pra armação de jogadas do Brasil, sendo que muitas vezes, os brasileiros não conseguiam nem passar da quadra de defesa. Huertas já com quatro faltas vai para o banco, e as coisas para o Brasil ficam ainda mais difíceis.
A partir daí a Grécia abriu vantagem no marcador. Termina o primeiro tempo com a Grécia à frente, liderando por dez pontos. No segundo tempo os gregos mantiveram o mesmo estilo de jogo que deu certo no segundo quarto, pressionando o Brasil na defesa e com isso a nossa seleção continuou a ter desperdícios bobos, como JP que errou um passe de dois metros para Huertas. Marcelinho Machado acertou dois arremessos de três pontos, mas não era suficiente para uma reação por parte da seleção brasileira, apesar de uma boa performance de Tiago Splitter, que terminou o jogo com 20 pontos e 7 rebotes.
1)apesar do Huertas não ser excepcional, o Brasil sente a sua falta quando vai para o banco.
2)JP Batista não tem condições de ser titular, muito fraco.
3)Jonathan Tavernari está muito tímido ainda no ataque, mas na defesa, principalmente no 1-contra-1, vem se mostrando ter muita qualidade, sempre que Papaloukas entrava na quadra, Moncho colocava o brasileiro para colar nele, o que resultou nos pífios dois pontos só do grego.
4)contra a Alemanha eu colocaria: Huertas,Alex,Ricardo Probst,Splitter e Baby; para Baby marcar Kaman e Probst marcar o Nowitisky quando ele estiver no perímetro e Splitter marcar quando estiver no low post, essa troca na marcação será importante, pois eu não vejo nenhum brasileiro que tenha a capacidade de marcar o alemão tanto dentro, tanto fora do garrafão.
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